O Gabinete do Ministro das Relações Exteriores do Egito, Ahmed Aboul Gheit, emitiu um comunicado ao ministério publico se queixando que o ministro tem sofrido de “trotes telefônicos”, pela madrugada, de números desconhecidos.
A investigação revelou que um dos números que repetidamente "incomodam" o sono do ministro pertence a uma mulher de 66 anos de idade que vive na região do Said, 241 km ao sul do Cairo, enquanto que o segundo número é de um homem de 33 anos que trabalha em uma fabrica a 30 km de Cairo.
Segundo fontes envolvidas na investigação a senhora é analfabeta e teria ganho a linha de seu filho que desejava encontrar um modo mais fácil de se comunicar com a sua mãe, já que ele trabalha fora do país. Ele garante que a mulher não tem qualquer conhecimento de como usar o telefone celular. As autoridades acreditam que parentes da mulher tenham usado o seu telefone e contatado repetidamente o ministro por engano.
Já o jovem de 33 anos negou qualquer envolvimento em trote telefônico e explicou que tinha adquirido muitos números de celular usando a sua identidade, dos quais vendeu a maioria sem mudar as informações para os novos donos.
As autoridades policiais libertaram ambos os suspeitos e continuarão a investigar o caso.
As empresas telefônicas no Egito cancelaram nos últimos anos mais de 700 mil linhas que não tinham registros válidos. No país há 56 milhões linhas de telefonia celular.