Nasrallah espera que se coloque em prática o acordo de troca de prisioneiros com Israel, e Londres inclui a braço militar do Hezbollah na lista de organizações terroristas. (Título).
Hassan Nasrallah, O Secretário-geral do Partido Libanês Hizbollah, prevê a implementação do um acordo para a troca de prisioneiros com Israel até a metade de julho, e criticou a decisão de Londres de classificar o braço armado da organização como terrorista, o que para Nasrallah, é tentativa de fracassar o acordo.
Nasrallah disse, em uma conferência de imprensa, "Nós aceitamos o acordo e consideramos que no mínimo é uma grande conquista, e eu declaro hoje um compromisso oficial da nossa parte”
Ele também descreveu o acordo como ”uma vitória completa para todos os movimentos de resistência no mundo árabe.”
O acordo prevê a devolução de dois soldados israelenses e restos de soldados israelenses por parte do Hezbollah que foram capturados em julho de 2006. Enquanto Israel deve devolver 5 prisioneiros Libaneses entre eles Samir Quntar que está preso há 30 anos e os restos de 200 palestinos, libaneses e árabes que Israel possui desde a década de 70 até a última guerra que ocorreu em julho de 2008.
Nasrallah disse a todos os libaneses, na conferencia transmitida ao vivo para todo o mundo árabe, que o retorno dos prisioneiros em Israel e o enterro dos mártires pode ser um grande acontecimento nacional para unir e unificar os libaneses novamente.
Sobre a decisão inglesa de classificar o partido como terrorista, O Secretário-Geral do Hezbollah disse que a resolução não foi surpresa alguma, já que a Inglaterra criou o Estado de Israel, ainda afirmou que essa decisão é suspeita e serve para desfigurar o acordo de troca de prisioneiros e considerou que a decisão britânica é uma medalha de honra para os filhos da resistência libanesa.
O Ministro de Estado dos Assuntos Internos, o britânico Tony Mcnolte justificou que o braço militar do partido Hezbollah apóia militantes no Iraque que são responsáveis por ataques contra forças aliadas e civis iraquianos.
Ainda na conferencia, quando questionado sobre a possibilidade de Israel realizar um ataque ao Irã, afirmou o líder do Hezbolah “Israel é incapaz de realizar tal ataque sozinho. Pois se arrependerá das suas conseqüências”.